Novas descobertas para o nosso aromatico alho

Uma das plantas que mais usamos na nossa gastronomia, e na mediterrânea de um modo geral, é o alho. Quem já não comeu o prato tão tradicional português bacalhau com todos, regado com um bom azeite e condimentado com alho picado com salsa?

Usado há milénios para medicina ancestral, ainda hoje se usa para prevenir várias afecções inflamatórias e, sobretudo, cardiovasculares. Sabe-se que ajuda a baixar o colesterol, a prevenir a formação de coágulos e a baixar a tensão arterial. Estas propriedades revelam-se quando se pica, amassa ou mastiga o alho crú, isto porque muitas das suas propriedades só se revelam quando alguns dos seus compostos mais activos se oxidam com a presença do ar.


Laurie Barr / Dreamstime Stock Fotos

Num estudo* realizado na Universidade de Alabama, investigadores expuseram eritrócitos (as células vermelhas do sangue) a sumo de alho e verificaram que estas células começaram a libertar sulfeto de hidrogénio. Este gás serve como mensageiro químico que leva ao relaxamento dos vasos sanguíneos e consequente vasodilatação. Isto facilita o fluxo sanguíneo. Este processo pode explicar porque o alho apresenta benefícios cardiovasculares.

Se já consumia este amigo do seu coração continue fazendo-o, mas não esqueça que o deve comer crú, acabado de picar ou amassar. A cozedura faz perder algumas destas propriedades. Nas inflamações de garganta, laringe ou faringe ou nas rinites, use acompanhado de mel, pois este tem a propriedade de protector da mucosa gástrica. 

Se não gosta de alho, ou se o seu estômago não tolera, pode tomar na forma de cápsulas. Mas pela sua saúde, inclua o alho na sua lista dos "remédios" a usar.


* http://www.scientificamerican.com/podcast/episode/adb554c6-e7f2-99df-30e78000718dbd2d/


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